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sexta-feira, 28 de maio de 2021

“Os nossos olhos estão postos para termos instituições fortes” – MPLA

Luanda - INTERVENÇÃO DE ABERTURA PROFERIDA PELA CAMARADA LUÍSA DAMIÃO, VICE-PRESIDENTE DO MPLA NO FÓRUM DAS LIDERANÇAS JUVENIS POLÍTICAS AFRICANAS, 26 DE MAIO DE 2021.

Fonte: MPLA

Camarada Paulo Pombolo, Secretário-Geral do MPLA e Coordenador do Grupo de Acompanhamento às Organizações Sociais do Partido;
Camaradas Membros do Secretariado do Bureau Político do Comité Central;
Camarada Crispiniano Vivaldino Evaristo dos Santos, Membro do Bureau Político e 1º Secretário Nacional da JMPLA;
Camaradas membros do Secretariado Nacional da OMA;
Camaradas membros do Secretariado Nacional da JMPLA;
Camaradas líderes das organizações juvenis políticas;
Ilustres convidados;


É com imensa satisfação que acedemos ao honroso convite que nos foi formulado pelo líder da JMPLA, para proferir o discurso de abertura do Fórum das Lideranças Juvenis Políticas Africanas, “Reflectir África”, subordinado ao tema central, Agenda 2063 a Visão das Lideranças Juvenis Políticas Africanas.


Permitam-me estender um abraço fraterno a todas lideranças juvenis políticas africanas, participantes neste fórum, que celebra a data do aniversário do continente berço da humanidade, assinalados ontem, dia 25 de Maio. Foi nesta data, em 1963, que se criou a Organização de Unidade Africana (OUA), na Etiópia, com o objectivo de defender e emancipar o continente africano, convertendo-se, em 2002, no que é hoje a União Africana que promove a democracia, os direitos humanos e o desenvolvimento sustentável.


A efeméride relembra-nos a luta pela independência do continente, contra a colonização europeia e contra o regime do Apartheid, assim como simboliza o desejo de um continente mais unido, organizado e desenvolvido.


Este ano, o dia de África, traz um mote muito sugestivo: “Arte, Cultura e Património: Alavancas para a edificação da África que queremos.” Enquanto berço da humanidade, subjazem os recursos culturais, étnicos, linguísticos, artísticos, musicais quer sejam tangíveis ou intangíveis, que são importantes activos para a civilização humana.


Embora o tema das celebrações do dia de África se circunscreva nos aspectos culturais é sempre uma soberana ocasião para fazermos uma introspecção sobre os desafios do Continente, e este fórum é uma excelente iniciativa.


Passados 58 anos, temos uma África com alguns avanços e recuos, muitas lutas por vencer, trazendo a liça, a necessidade da redução drástica e urgente dos obstáculos nos domínios sociais, com destaque para a educação e investigação científica, desenvolvimento do capital humano e saúde. África precisa entre outros desafios, de reduzir a dependência do Norte, pensar global e agir local, apostar nas parcerias que tragam vantagens competitivas; nos domínios tecnológicos, apostar no talento africano, na inovação com audácia e optimismo.

Prezados Líderes das Organizações Juvenis Políticas Africanas;


Os pais que lutaram pelas independências do continente fizeram a sua parte, cabe às gerações actuais de jovens africanos, políticos e apolíticos, líderes em vários segmentos, desde academia, artes, cultura e desportos, empreendedorismo e agronegócio, a inspirarem-se no sacrifício abnegado dos percursores deste rico continente.


Precisamos de recuperar e promover os nossos valores e princípios africanos positivos, sem perdermos de vista que não estamos sozinhos neste universo.


A juventude Africana constitui um grande activo para o continente, representa 65% da população, o que de per si, constitui um potencial de riqueza que deve ser assegurado por um processo de ensino e aprendizagem qualitativo, que eleve o talento e o nível de conhecimento dos jovens africanos, atendendo aos desafios do desenvolvimento sustentável e inclusivo de África.


Diz um proverbio Africano que o “conhecimento é como um jardim, se não for cultivado, não pode ser colhido”. Pode-se perceber a importância da educação dos nossos jovens, para que possam colocar todas suas competências e habilidades, a favor do desenvolvimento e do progresso do continente.

Estimados camaradas;


Considero oportuna a realização desse fórum, na medida em que refletir-se-á sobre o continente, não apenas numa perspectiva retrospectiva, mas prospectiva, o que traduz bem a noção de que não há presente, sem passado e não há futuro sem presente.


Reputamos de muito pertinente, o fórum das lideranças políticas juvenis africanas, na medida em que centra a sua atenção na Agenda 2063, que entre outras aspirações, realça o desejo ardente, de uma África próspera, assente no crescimento inclusivo e desenvolvimento sustentável; uma África pacífica e segura; uma África com uma forte identidade cultural, património, valores e ética comum; uma África cujo desenvolvimento seja orientado para as pessoas, confiando no potencial dos cidadãos africanos, especialmente no potencial da mulher, da juventude e onde a criança tenha um tratamento digno; uma África como um actor e um parceiro forte, unido e influente na arena mundial; uma África de boa governação, democracia, respeito pelos direitos humanos, justiça e o Estado de Direito.

Prezados líderes políticos juvenis africanos;


Em Angola, após um período de longo conflito armado, os nossos olhos estão postos na consolidação da paz, da reconciliação nacional e num conjunto de reformas empreendidas pelo Presidente João Lourenço, no sentido de termos no País instituições fortes, que valorizam o capital humano e uma forte aposta na saúde, na educação e na diversificação da economia, apesar dos constrangimentos resultantes da crise económica financeira e agora agravada com o impacto da pandemia do coronavírus.


A juventude africana é um dos principais pilares para as transformações sociais, económicas e tecnológicas do Continente berço. Os jovens são chamados a assumirem um papel mais criativo e inovador, na construção do presente e do futuro, dando o seu contributo no desenvolvimento sustentável, apostando na valorização do nosso património cultural e na ciência, na medida em que possibilita dar respostas aos inúmeros problemas que enfrentam os países africanos.


Hoje, ao estarem juntos nesta iniciativa, auguro que possam promover muitos mais fóruns, caminhando de mãos dadas, identificando soluções que contribuam na resolução dos problemas que se colocam nesta geração. Há um proverbio africano que nos ensina “Se quer ir rápido, vá sozinho, se quer ir longe, vá acompanhado”, o que ilustra de forma clara e evidente, a importância da unidade e da partilha do conhecimento.


Desejo a todos os líderes um bom fórum, “Reflectir África” e que se produzam boas conclusões e recomendações que ajudem a guindar o nosso continente para a senda do desenvolvimento e do progresso. Pois, a chave mestra para os desafios deste imenso e rico continente, reside na educação das crianças e dos jovens.


Sejamos resilientes por uma África Unida, solidária e desenvolvida.


Com essas palavras, declaro aberto o Fórum das Lideranças Políticas Juvenis Africanas.


Muito obrigada pela vossa especial atenção.



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