Lisboa - A Direção Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP), da Procuradoria-Geral da República devolveu recentemente os documentos de viagens (passaportes) dos generais Leopoldino Fragoso do Nascimento “Dino” e de Manuel Helder Vieira Dias “Kopelipa” que estavam confiscados no âmbito dos processos judiciais que pesam sobre os mesmos.
Fonte: Club-k.net
Dentre os dois militares na reforma, o general Leopoldino Fragoso do Nascimento “Dino” é o que desde há dois meses vem lutando pela devolução dos seus documentos. Em finais de Janeiro, a PGR não deu provimento ao seu pedido quando tencionava realizar uma deslocação ao exterior do país.
Com o passaporte em mão, o general segundo apurou o Club-K, tenciona estar devidamente esclarecido quanto a situação do termo de identidade e residência, para não acontecer o mesmo que sucedeu com o antigo ministro da comunicação social, Manuel Rabelais. Este depois de lhe devolverem o passaporte causaram lhe outros impedimentos como retirada do avião quando estava prestes a viajar, e mais tarde dificultaram-lhe na renovação do passaporte.
Tanto “Dino” como “Kopelipa” foram constituídos arguidos em Outubro de 2020, devido aos negócios entre o Estado angolano e a empresa China International Funds (CIF), conotada aos seus interesses empresariais. A data sobre um possível julgamento é até ao momento desconhecida. Há suspeitas de que possam a vir a ser perdoados tendo em conta as eleições de 2022, que se aproxima e por outro lado o general Manuel Helder Vieira Dias “Kopelipa” é a figura que tem os contatos com a INDRA e com a equipa de segurança chinesa que tem ajudado ao MPLA a manipular os resultados eleitorais.
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