Luanda - Somos todos Cidadãos desta Pátria e Livres de nos posicionarmos na cena política nacional de acordo com as nossas convicções e portanto o abandono deste ou daquele Partido por parte de alguns militantes não me incomoda mesmo nada. È a vida e cada um deve posicionar-se onde se revê desde que feita de forma consciente.
Fonte: Club-k.net
De Há um tempo a esta parte, temos sido agraciados pelos órgãos de comunicação Públicos e recentemente Agregados, por vídeos onde indivíduos se demarcam, não da UNITA mas do seu Presidente eleito, Adalberto Costa Júnior. Até ai…
O que me preocupa é ficar a saber, a fazer fé na gravação áudio que aqui vos coloco para a devida apreciação, que Cidadãos Nacionais e de baixa renda estão a ser arregimentados e pagos para virem a público falar mal do Presidente daquele Partido Politico. Estes Cidadãos, do que pude perceber, são de muito baixa escolaridade e não têm portanto muito discernimento. Estão a ser aliciados para se juntarem a um grupo que irá a um determinado espaço para servirem de coro a quem, devidamente instruído irá falar sobre a forma de gerir o Partido do Galo Negro.
A estes Cidadãos está a ser-lhes prometida a quantia de 2 Milhões de Kwanzas e aqui é que porca torce o rabo.
Segundo o indivíduo que dá voz como agiota, ele próprio pertenceu aos quadros da Rádio Despertar e agora faz parte da Rádio Eclésia. Segundo pessoas ligadas a esta Rádio que pertence à Igreja Católica, o angariador de dissidentes só dá voz a um programa que é titulado por um seu cliente. Quer me parecer que quer passar a ideia de que saiu da Despertar, ganhou umas massas e já tem outro emprego do lado de lá.
Bom, 3 Milhões de Kwanzas a cada um dos que se prestar a ir sentar nas cadeiras arrumadas na sala de onde alguém há-de falar mal de ACJ, é o que me preocupa.
3 Milhões de Kwanzas x Y = w que é o cerne da questão.
De onde vem esse dinheiro?
Quem esta a desembolsar?
Quem está a pagar o Pato?
O MPLA, na qualidade de partido-Estado é que gere todo o nosso Património através do BNA e do Ministério das Finanças, que estão sob a alçada do seu presidente que concomitantemente é, infelizmente, o presidente da República. Este por sua vez coloca-se na posição de “mais alto Magistrado da Nação” e acaba por abarcar na sua pessoa todos os poderes instituídos. È ele quem dirige tudo o que há para comandar.
Logo após a sua investidura anunciou que as adjudicações directas e garantias soberanas atribuídas a privados pelo seu antecessor tinham os dias contados mas, passado pouco tempo regrediu na decisão e passou, de punho próprio a assinar em decretos, entregas de avultadas verbas a empresas de sua confiança. A OMATAPALO foi uma das eleitas quando ainda era simplesmente o Ministro da Defesa. Vimo-lo aparecer, tal como o outro que deixou os cofres vazios, em inaugurações de empreendimentos de cariz privado como a fábrica de tratores (ainda estou para descobrir qual a ligação aos anunciados por José Pedro de Morais por altura do Repatriamento Voluntário da massa que nos roubaram), a fábrica de têxteis e os sei la quantos armazéns, silos e meios rolantes da empresária e empreendedora benguelense que nem ca vive. Luís Nunes é apontado como outro dos beneficiários e diz-se que recebeu 500 milhões de dólares (!?).
Lemos há dias no diário a que temos livre acesso, o Facebook, que um militar na qualidade de sei lá quê na banda presidencial, tinha (tem) 10 milhões de dólares e mais uns quantos em Euros.
Lemos ainda em diário da República a entrega de uma % dos recuperados aos órgãos de Justiça como aperitivo, desculpem, incentivo ao bom trabalho realizado.
De onde vêm estes 3 Milhões que serão dados aos Cidadãos aceitarem fazer de coristas na tal sala?
Como bem questionam alguns no áudio, o que vai ser deles a seguir e como resposta, o Agiota que se autoapelida de Francisco, diz que cada um sabe de si, que será dinheiro na mão cu no chão, o que quer dizer que a seguir cada um está à sua sorte. A sorte continuará a ser aquela em que não vai ter casa, não vai ter água, não vai ter luz, não vai ter direito a nada a não ser os tais 3 Milhões que, a meu ver, são uma ínfima parte do que o MPLA enquanto partido-Estado nos deve a cada um nós.
A João Lourenço, presidente do MPLA e enquanto gestor dos bens Públicos, deixo as seguintes questões:
- Quanto sai na realidade e por debaixo do tapete por cada Cidadão que falar mal do outro?
- Porquê que ao invés de estar a gastar tanto dinheiro para corromper Cidadãos em estado de indigência, não se dedica a fazer o BEM PARA TODOS?
- Porque não experimenta começar a melhorar a qualidade de vida destes incautos Cidadãos, como água potável, luz, arruamentos, esgotos, estradas convincentes?
- Porque não para de misturar o que é Público como o partidário!?
Laura Macedo
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