Luanda – O secretario distrital da UNITA, no Belo Orizonte, Madilu Samuel Bondeka contactou nesta segunda-feira (24), às instancias do seu partido para denunciar como seu nome foi usado para inclusão de uma lista de alegados 10 elementos que pretendem impugnar o congresso de Novembro de 2019 que elegeu Adalberto Costa Júnior, como Presidente do “Galo Negro”.
Fonte: Club-k.net
TRIBUNAL CONSTITUCIONAL RECEBEU DOCUMENTOS FALSOS
De acordo com explicações transmitidas por Madilu Samuel Bondeka, os seus antigos colegas haviam solicitado o seu currículo vitae a pretexto de que seria uma nova proposta de emprego.
Os colegas, por sua vez, usaram os seus dados pessoais e colocaram numa lista enviada ao Tribunal Constitucional (TC) como estando a impugnar o último congresso partidário.
Um dos requisitos para impugnar resoluções de um congresso partidário é ter participado nele como delegado ao evento. Dos 10 elementos que consta na lista de impugnadores, apenas três (Madilu Samuel Bondeka, Domingos Pedro e Cândido Moisés Uasmuene) participaram no congresso de 2019.
Segundo apurações, os restantes (que não foram delegados ao congresso) pegaram as credenciais de Madilu Samuel Bondeka, falsificaram copias e remeteram ao Tribunal Constitucional alegando que pedem a impugnação do conclave porque a eleição de Adalberto Costa Júnior prejudicou o candidato que eles insinuam terem apoiado, em 2019.
Ao contactar a direção do seu partido, Madilu Bondeka revelou também contatos recentes em Cacuaco com o antigo dirigente Domingos Pedro, que junto com Kawikh Sampaio da Costa, tem trabalhado para uma rede do MPLA controlada pelo general José Tavares Ferreira, que a nível do regime conduz os trabalhos de desgaste a imagem de Adalberto Costa Júnior.
Contou que o seu contacto com o desertor Domingos Pedro, numa pensão que este esta a viver em Cacuaco, serviu para persuadi-lo a não fazer pronunciamentos contra a UNITA.
Madilu Samuel Bondeka, segundo apurou o Club-K, está em vias de realizar uma conferência de imprensa para denunciar a rede do general do MPLA, José Tavares, tal como escrever uma carta ao Tribunal Constitucional a dar conta que nunca assinou documento para impugnar a legitimidade da direção do partido que alegam manter-se fiel.
“O que me chamou a atenção é que a larga maioria dos que pretendem a impugnação nem sequer foram delegados ao Congresso e dos 10 indivíduos 9 são do norte e um de Benguela, e ainda têm a coragem de apelidar o Presidente ACJ de tribalista, haja coragem”, rematou a parlamentar angolana.
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