Huila - No âmbito da COVID 19, O País parou em termos de prioridade, para prestar mais atenção, ao investimento dos materiais de Biossegurança de modo a prevenir e eliminar o vírus que atenta contra o bem mais sagrado (bem vida) consagrado na nossa CRA (Constituição da República de Angola), artigo 30 em titulo: "Direito à Vida", como o eixo principal que a nossa CRA defende.
Fonte: Club-k.net
Nesta senda, o executivo angolano, também não deve descurar as ondas gritantes de furtos e roubos que se tornou o prato do dia à dia na vida dos cidadãos, independentemente do estrato social.
Convêm aqui descrever, que furto, acontece quando desaparece algo e o proprietário não se apercebe e, roubo é quando o meliante diante do proprietário retira os seus pertences na sua presença (do proprietário ou de terceiros) usando objecto intimidatório como: arma branca, arma de fogo ou dentre outros.
Diz se em senso comum: "Quando a barba do vizinho esta a queimar, é melhor por água na sua". Fim de citação. Moral, quando o vizinho tem problema, é melhor se preocupar, por que amanhã poderá acontecer consigo.
A título de exemplo, um amigo, ligou para mim, a informar que estava com problemas com a polícia, por falta de seguro e que, o seu carro chegou a ser parqueado numa das unidades policias.
No mesmo dia, era meu dia de folga, a luz do decreto sobre do COVID 19, da redução do pessoal, nos serviços administrativos, na altura estava a fazer um trabalho doméstico, parei de repente, o trabalho, depois da ligação e fui descansar.
Desta feita, como me encontrava também na mesma situação (seguro da minha viatura caducado) o descanso era apenas de nome, não vinha sono (Kkk), a pensar que tarde ou cedo seria a minha vez. Naquele instante, o pensamento de dar uma mão de socorro ao amigo, não faltou.
Aliás é característico e familiar, o meu espírito altruísta. Mas, convivíamos na mesma situação (de ilegalidade) a diferença é que, um já estava enconta com a justiça e o outro não.
Continuando, passando três dias, lá estava eu, em apuro com a justiça.
É de todo patente, que é dever deste órgão, manter a ordem, a tranquilidade, a paz e a legalidade. Disto não há sombra de dúvida e eu subscrevo.
Por outro lado, (O lado em que as nossas Forças de Segurança deveriam priorizar), a tranquilidade deve ser priorizada para o outro lado, das populações, não somente no trânsito rodoviário. Mas, sim, na via pública, nas residências, nos campos agrícolas, dentre outros. Aos cidadãos que pouca o ou nada têm para manter o Pão de cada dia, na mesa das suas famílias, a custa de um ou vários trabalhos árduo e honesto com rendimentos na maioria das vezes míseros.
Recordo que a minha família (refiro me na Província da Huíla, Município da Humpata, na localidade da Palanca, um exemplo especifico que pode ser a realidade do País no geral, neste preciso momento) recentemente recebemos uma visita em casa, de um amigo, oficial das forças armadas angolana, morador no Barro João de Almeida, disse nos algo muito chocante.
Na qual passo a citar: "No nosso bairro, somos obrigados a dormir de dia, por que de noite, temos visitas dos meliantes. E isto acontece diariamente". Fim de citação.
Nesta óptica, há toda a necessidade de quem de direito, priorizar mais patrulhamento de noite, em todos os bairros, em estrita colaboração com as populações. É sobejamente conhecido por todos nós, que, os bandidos estão identificados, apenas precisamos de mais acção e mais colaboração.
O custo de vida está alto, é sobejamente conhecido por todos nós, mais ninguém tem o direito de retirar o pouco que o outro trabalhou de forma honesta e sacrificada. O culpado da situação do País, estão bem identificados, que como soe dizer se no vulgarismo: "já nos comeram a carne e, deixaram nos apenas o osso".
Por favor, tenham piedade das populações, que mesmo com o osso que apenas têm, também querem e, estão a lhes abstrair, ao amanhecer, ao em tardecer e na calada da noite.
Importa realçar que, esta onda de criminalidade que ronda pelo País, boa parte dos casos, são meliantes viciados e que não é somente por causa da fome, do desemprego e da alta de preços da sexta básica em particular (...).
Urge toda a necessidade do executivo, tomar uma atitude urgente, na qualidade de Pai e pessoa de bem. As populações estão dispostas em colaborar. Isto nos garantimos.
Se fosse apenas furto e roubo, seria mais ou menos, mais chegam até a tirar o bem mais precioso, que constitui uma das maiores preocupações que a CRA defende, a luz do articulado e do seu título atrás mencionado.
Neste momento, o nosso País se encontra em Paz, associado ao calar das armas e não no âmbito da actual pandemia. Por que não distribuir os efectivos nas comunidades?
Para os marimbondos (que eram funcionários públicos e se aproveitaram dos fundos públicos em benefício pessoal), não tanto assim, eles têm empresa de segurança a aguardar as suas residências e outros (…).
Em suma, a actual situação do País deve se por várias razões dentre elas: culpa humana (desvio do erário publico, COVID 19 e má gestão) e não humana (seca e a praga de gafanhotos).
O que mais entristece, é que, em parte e não no todo, notasse um espírito de deixa andar por parte de quem de direito, nesta acção do combate a criminalidade. Por isso, clamamos por mais intervenções das forças de segurança, como se diz em senso comum: "Já nos comeram a carne, agora estão a nos comer o osso" Fim de citação.
Dizia Benjamim Disrael 1804 – 1881 "Não discuta. Em sociedade nada deve ser discutido. Dê apenas resultado". Fim de citação.
Termino o texto com lágrimas, na esperança de que, o executivo em breve dará uma resposta no garante à tranquilidade e a paz nas famílias do País, em particular na Província da Huíla, Município da Humpata, na localidade da Palanca.
Tenho dito.
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