Luanda - Foi-se Raúl Manuel Danda;
Foi-se o homem de uma eloquência invejável;
Foi-se o conciliador e homem de paz;
Foi-se o homem que distribuia empatia sem pestenejar.
Fonte: Club-k.net
De todos os cantos do país e do mundo, chegaram mensagens de exaltação e solidariedade pela figura que ele foi. Por unanimidade, todas, mais, absolutamente todas as mensagens reafirmaram o vazio deixado pelo malogrado no que diz respeito a sua dimensão Humana e Política que conquistou.
A nota mais negativa foi o comportamento RELE de Sua Excelência senhor Presidente da República João Manuel Gonçalves Lourenço que não se dignou sequer, mandar escrever uma mensagem de condolências pelo passamento físico do Deputado e nem foi capaz de mandar escrever uma missiva de solidariedade institucional para o Presidente da Assembleia Nacional, um Orgão de Soberania por Excelência onde o malogrado fazia parte como Deputado.
João Manuel Gonçalves Lourenço é Presidente da República e Chefe de Estado. Nessa qualidade, ele, tem a obrigação de representar e proteger todos os angolanos sem excepção, assim como os bens e interesses do país.
Toda e qualquer omissão nesse quadro, torna por si só perigosa e retrógrada. Um Chefe de Estado não pode dividir para melhor reinar.
O comportamento indigno do nosso Chefe de Estado é recorrente e mais uma vez, mina a boa convivência entre os homens. Foi assim com os malogrados: General e Deputado Demóstenes Chilingutila, o Deputado Adérito Candambo, o Deputado Victorino Nhani e muito recentemente o General Samy, figuras que prestaram serviços relevantes à Pátria.
De modo contrário, o Presidente da República vimo-lo a render homenagens as figuras afectas ao Partido MPLA.
Só para dizer que um Presidente da República deve ter perfil, dimensão, sentido de Estado e espírito patriótico.
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