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terça-feira, 25 de maio de 2021

Antigo empresário da UNITA anuncia ruptura e chama ex-companheiros de “matumbos”

Lisboa – Um antigo empresário próximo a UNITA, mas baseado em Portugal, anunciou recentemente ruptura com o maior partido da oposição angolana, por alegada falta de reconhecimento por parte da formação fundada por Jonas Savimbi.

Fonte: Club-k.net

Reclama que não està a ser reconhecido

Radicado a largos anos em Portugal, Gomes Kuma é um luso-angolano nascido na província do Huambo (Ucuma) que tem ligações a UNITA desde 1972, quando ainda vivia em Angola. Neste último final de semana, o empresário fez circular nas hostes do “Galo Negro” a sua posição de afastamento.

 

Kuma Gomes reclama que foi ele quem enviou no dia 18 de Fevereiro passado um e-mail aos Instituto de Registos e Notariado, do Ministério da Justiça de Portugal para certificar sobre o estado da nacionalidade portuguesa de Adalberto Costa Júnior na qual foi-lhe esclarecido que o Presidente da UNITA, perdeu a cidadania Lusa, em Outubro de 2019.

 

A semana passada, um grupo de dissidentes da UNITA que agora trabalha para a rede do general José Tavares Ferreira do MPLA, anunciou que remeteu ao Tribunal Constitucional, um pedido de impugnação ao congresso de 2019, por entenderem que Adalberto Costa Júnior é português. Em reação, dois deputados do “Galo Negro” esclareceram publicamente que os serviços notarial de Lisboa já notificaram que Costa Júnior perdeu a cidadania portuguesa há mais de dois anos.

 

Entretanto, o empresário luso angolano Kuma Gomes reclama que os seus antigos companheiros da UNITA não reconheceram os seus esforços e não o citaram como figura que contactou os serviços notariais de Portugal, para colher a notificação de que Costa Júnior perdeu a nacionalidade lusa.

 

“Venho hoje fazer um reparo que coloca em causa a integridade moral, intelectual, pela ausência de ética de vários elementos da UNITA, sobretudo Mihaela Webba e Paulo Lukamba Gato. Fui eu, Kuma Gomes, na qualidade de jornalista que recebi em 18/02/2021 do Instituto de Registos e Notariado, do Ministério da Justiça, a declaração que ontem mesmo enviei ao meu grande amigo Armando Pilartes de Paris, para que ficasse com uma ideia real da verdadeira situação de ACJ, requeri através do advogado e professor de Direito na Universidade do Porto, José Paulo Areia de Carvalho, ao qual muito agradeço publicamente pelo seu serviço gratuito”, escreveu o empresário.

 

“Qual o meu espanto quando nas redes digitais de informação, Mihaela Webba, Lukamba Gato, e outros nubívagos fizeram proliferar a informação sonegando a autoria, uma vergonha para quem se augura com responsabilidades de Estado, daí eu me ter afastado das lides do Galo Negro aprisionado por (matumbos) que apenas perpetuam o sonho de virem a ser os futuros marimbondos”, prossegue a comunicação de Kuma Gomes.

 

De acordo com Kuma Gomes, “o Partido prisioneiro de gentios, racistas e tribalistas tem visto homens válidos, intelectuais com envergadura política nacional e internacional, como Alcides Sakala, afastarem-se paulatinamente pela teia gizada pelos incompetentes que nem representam os votos das suas sanzalas ou kimbos”.

 

O antigo empresário do “Galo Negro” reclama também que o novo líder Adalberto Costa Júnior foi a Portugal e não se encontrou com os representantes do partido. “Podem ter argumentos todos os (Kwachas) que pedem incessantemente contas da João Lourenço da sua visita a França quando, afinal, ACJ não dá cavaco a ninguém do que fez na Europa um mês de mão estendida sem contactar os representantes da UNITA nem reunir com os cidadãos na diáspora?”.

 

A versão de Kuma Gomes é contrariada por uma militante da UNITA, Ana Karina, que testemunha ter participado num encontro no passado dia 17 de Maio entre o líder Adalberto Costa Junior e militantes do partido na capital Lusa. “Mentira absoluta. Eu reuni com ele na segunda-feira após a morte do Raúl Danda”.

 

Apesar de nunca ter feito parte das estruturas da UNITA, Kuma Gomes, é notado por uma corrente partidária como integrante dos operativos econômicos que operavam na capital portuguesa e que Jonas Savimbi acarinhava com “envelopes”. Fonte da UNITA, admite que o partido falhou em não ter podido assegurar mais estes empresários que agora tem abandonado o barco.

 

 



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