Luanda - Com o lema ‘’Angola em primeiro lugar’’, três formações políticas preparam uma frente patriótica capaz de avançar para coligação eleitoral, instrumento apontado para acabar com o que elas chamam de 45 anos de governação do MPLA.
Fonte: VOA
A Frente Patriótica englobando três forças políticas angolanas irá escolher o seu líder de acordo com a opinião pública, disse Filomeno Vieira Lopes, do Bloco Democrático.
Esse partido, juntamente com a UNITA e o Pra Já Servir Angola, anunciaram recentemente estar a negociar a formação de uma coligação eleitoral com o nome de Frente Patriótica para afastar o MPLA do poder nas próximas eleições.
Numa entrevista à VOA, Vieira Lopes afirma que todas essas organizações colocam “Angola em primeiro lugar” mas "vai haver uma articulação" para se escolher um líder.
“Há disponibilidade das lideranças das forças, depois encontramos solução com base no parecer da opinião pública, em caso de coligação’’, explica aquele político.
Adalberto Costa Júnior, Abel Chivukuvuku e Justino Pinto de Andrade são os ‘’presidenciáveis’’.
Vieira Lopes afirma que “o poder político coloca nos partidos da oposição homens dos Serviços de Segurança para criar instabilidade”.
“Por isso falhámos em 2017, mas agora há solidez, novo contexto’’, acrescenta.
MPLA alerta
O MPLA, partido visado nas críticas, diz estar atento a movimentações de pré-campanha eleitoral, para as quais admite ter de responder com acções concretas.
Em Benguela, numa mensagem dirigida a militantes do MPLA, o general Pedro Neto, membro do Bureau Político, alertou para os perigos de uma juventude insatisfeita na era das tecnologias de informação.
"Sinais visíveis de mobilização não têm faltado, o nosso Governo promove e executa políticas para os problemas nas comunidades’’, revela, acrescentando que ‘’sem desprimor para outras franjas, temos de virar baterias para a juventude, a força que promove mudanças com os seus ideais futuristas’’.
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