Luanda - A Organização da Mulher Angola (OMA) está a ser criticada por ter promovido a violação da constituição ao realizar uma reunião no passado dia 30 de Janeiro, na província do Cuando Cubango, em que estiveram presentes quatro militantes que são membro efectivos das Forças Armadas Angolanas (FAA), Serviços de Proteção e Bombeiros e Polícia Nacional.
Fonte: Club-k.net
Terão violado o artigo 207 da constituição angolana
“Mais um mau exemplo. A OMA é um órgão do partido MPLA, nada contra - a Joana Tomás é meu sangue, amiga, colega do jornalismo -, mas as Forças Armadas Angolanas, enquanto órgão republicano, não se podem vergar a estas tentações de engrossarem actividades partidárias. Gostava de ver estas mesmas senhoras no congresso da LIMA, braço feminino da UNITA. Acusem-me já de ser jornalista da oposição”, reagiu na rede facebook, o jornalista e escritor Nok Nogueira.
Em forma de esclarecimento, o cidadão reagiu da seguinte forma, “Nok Nogueira, até onde sei este acto aconteceu na conferência ordinária da OMA no Cuando Cubango ontem dia 30/01/21, constituindo apenas uma representação da inserção da mulher Angolana nos diversos Ramos da sociedade, sendo que as mulheres que aí figuram, são militantes da organização e não desses órgãos. É como se fosse teatro”.
Segundo consultas, ao participarem em actos políticos (reunião da OMA), as quatro mulheres ligadas as forças de segurança, terão violado, o artigo 207 da constituição angolana que proíbe os militares no activo de participarem em actividades políticas e de usarem símbolos partidários.
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