Sumbe – É caso para dizer que mesmo com medidas protelares recomendadas na gestão da coisa pública, alguns gestores públicos ainda teimam em dar destino incerto ao dinheiro que é a locado as administrações municipais.
Fonte: Club-k.net
É o caso do município do Amboim onde o administrador Eliseu Segunda Miranda recentemente nomeado, em menos de três meses no cadeirão já engendrou métodos maquiavélicos para tirar dinheiro adstrito ao PIIM para benefício próprio e seus amigos (parentes).
Para melhor reinar no descaminho do dinheiro público Eliseu Segunda elegeu dois seus sequazes: Horácio que é chefe do SINSE do Amboim e o empresário Francisco Campos Rua (Chico Celeste), um trio altamente perigoso no descaminho do dinheiro.
Eliseu Segunda e Horácio são parentes directos. Os dois nasceram no município da Conda, cresceram juntos e juntos foram para escola naquele município portanto, são inseparáveis razão pela qual o administrador deposita total confiança a seu parente Horácio que é chefe do SINSE.
Diz-se mesmo que o município do Amboim está ser administrado por Horácio uma vez que todas ordens de saque antes de serem executadas têm que merecer uma avaliação minuciosa de Horário.
O Horácio segundo fonte do Club K já entregou a Eliseu Segunda uma lista para expurgar (exonerar) membros seniores da administração entre eles a directora municipal da saúde, directores dos hospitais da Boa Entrada e da Gabela, o chefe de secretaria da administração municipal e tantos outros e, em contrapartida nomear miúdos de sua conveniência e sem experiência alguma.
Esta é só mais uma das aprontas do homem forte dos serviços porque já o fizera nos municípios da Cela e Mussende respectivamente.
O Club K sabe igualmente que os mais de 50 milhões de kwanzas do PIIM adstritos a administração municipal para vários serviços como o aterro sanitário e saneamento básico do meio, estes valores foram direccionados a conta da empresa Fera Ferida de Chico Celeste.
Deste montante, 7 milhões de kwanzas já caíram na conta de Chico Celeste para este por sua vez dividir o referido valor com as demais empresas como a de recolha de lixo, a Álvaro Pimentel e Filhos, só para citar alguma, mas esta divisão, está longe de acontecer porque Chico Celeste se acaparou de todo valor.
No passado mês de Setembro do presente ano, a administração municipal do Amboim recebeu uma tranche financeira de 25 milhões de kwanzas mas, até momento não ser sabe onde param esses valores tudo porque o administrador sombra (Horácio) ainda não decidiu qual destino a dar a esses valores.
Entretanto, considera-se paradoxal direccionar valores do Estado a Chico Celeste uma vez que este já desfalcara dinheiro público da administração municipal da Kilenda (com um processo crime em curso no SIC provincial) quando a este lhe foi alocado valores para compra de um camião de marca IVECO e até agora a administração municipal da Kilenda não recebeu viatura alguma.
Segundo membros do Conselho de Auscultação e Concertação Social (CACS), desde que Eliseu foi nomeado e empossado como administrador do município do Amboim há mais de três meses nunca reuniu o referido conselho.
No cômputo, o administrador leva a sua tarefa com dois pesos e duas medidas sacrificando a maioria em detrimento da minoria. Há quem diz que o Horácio tem gabinete na administração municipal e pouco pára na delegação do SINSE onde devia estar. Resumindo, o dinheiro da administração municipal do Amboim está ser gasto pelo trio Eliseu Segunda, Horácio e Chico Celeste.
Os empresários que sempre deram suporte a administração municipal são hoje vistos por Eliseu como fantoches e são relegados ao último plano no que tem a ver com concursos para empreitadas e no entender destes o novo administrador está matar o sonho de muitos jovens que se querem firmar no mundo do empreendedorismo.
Sobre as falcatruas Eliseu não poupa o partido MPLA. É que a todo custo Eliseu Segunda quer o jovem Quintiliano para segundo secretário municipal do MPLA mesmo sabendo que ele é inexperiente nas lides políticas, facto que poderá deixar o maioritário enfraquecido na região.
No entanto sobre o município do Amboim há ainda muito que poderá ser dito pelos naturais e amigos daquela parcela do território do Kwanza-Sul e de Angola e por esta via alguns anciãos da urbe Gabelense pedem ao governador da província a encontrar meio termo para que o Amboim não seja sempre um local que cada um quando quer venha debicar o seu pedaço.
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