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sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Caso Moviflor: Direito de resposta dos arguidos portugueses

Exm.º Senhor
Director / Administrador
Da Club-K.net

Exm.º Senhor,

Paulo Alexandre da Cruz Alves e Egídio Fernando Pinto da Silva, visados na “notícia” de 02/11/2020 sob o título “Angola: PGR perde rasto de cidadãos portugueses que burlaram mais um milhão de dólares à Moviflor” vêm pela presente exercer o seu direito de resposta.


Muito lamentam os subscritores que o Club-K tenha sido instrumentalizado numa campanha profundamente difamatória e caluniosa e, por isso, criminosa que visa o seu julgamento na praça pública e na arena do sensacionalismo e da ofensa sem cuidar de aguardar a decisão dos Tribunais.


Desde logo pela falsidade do título e de todos os comentários relacionados com o alegado, mas falso, desaparecimento e fuga dos subscritores.


Querem estes deixar bem expresso que não só não se encontram em fuga ou desaparecidos, como estão devidamente representados pelos seus Advogados no local próprio para discussão desta questão: os Tribunais.


A falta de assinatura do artigo a que agora respondem é bem demonstrativa da falta de coragem, dignidade e carácter do (s) seu (s) autor (es)! A cobro do anonimato tudo pode ser dito, todas as falsidades e ofensas proferidas dando luz ao antigo ditame de que o boato e calúnia é a mais vil forma de crime.


Será que conhece o autor, ou autores, do artigo a figura retocada de angelical da Moviflor e da sua gerente?


A própria confissão de que pretendia – não nos ternos relatados – fazer exportação ilícita de capitais nada significou para o autor do artigo?


Se por incúria, incapacidade, negligencia ou simples má fé, essa confissão nada significou então esclarecem-no os subscritores.


A insolvência a que a Moviflor e a sua gerente, ou gerentes, sujeitaram a sua empresa em Portugal, teve como consequência a destruição de centenas de vidas de funcionários e fornecedores. Aconselhando-se, por isso, ao Club-K a auscultação prévia de alguns desses funcionários que a falta de pagamento dos seus vencimentos pela Moviflor deixou em situação em absoluto dramática.


Nada disso interessa ao autor da notícia? Para esclarecimento do mesmo junto se envia tão só uma das inúmeras notícias que foram publicadas em, Portugal, que aqui requerem a reprodução.


Não vão os subscritores, na presente resposta, discutir aspectos que esperam ver discutidos em Tribunal todavia não podem deixar de assinalar que deveria o citado Sr. Jurista Pinheiro Chagas ter procurado melhor e mais completa informação previamente a emitir qualquer opinião. E disto é singelo exemplo o facto de sendo “sociedades independentes” certo é que a Moviflor Angola fez pagamentos em Portugal de dívidas que não a responsabilizavam.


Assim como é igualmente certo que se convida o mesmo jurista a verificar quantos e em que montantes foram os depósitos feitos pela Moviflor Angola relativos ao artigo publicado. Decerto se surpreenderá.


Sem adiantar mais no que respeita ao processo em curso, reafirmam os subscritores que a utilização e instrumentalização dos meios de “comunicação” social sem o rigor jornalístico que se impõe aos mesmos somente alimenta a calúnia criminosa dos seus autores.

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